Devo utilizar Balança no meu Logotipo?

Abril 22, 2024

Quando pensamos em desenvolver uma identidade visual, buscamos nos diferenciar da concorrência e fazer com que o cliente consiga se lembrar facilmente de nossa marca.

No entanto, a maioria absoluta dos profissionais jurídicos hoje utilizam um logotipo que faz uso de símbolos jurídicos, como balança, escudo, brasão ou deusa Themis.

Isso definitivamente NÃO está errado.

Porém, temos que avaliar caso a caso, a melhor estratégia para atingir os objetivos de um Logotipo. Em suma, existem situações em que é MELHOR utilizar estes símbolos do que não utilizar.

Como dito, se queremos que o cliente se lembre de nossa marca, ela deve ser distinta das demais ao ponto de ser rememorada com facilidade. Dificilmente isso vai acontecer no caso dos logos com símbolos que caracterizam uma profissão, pois muitos integrantes dessa classe fazem uso reiterado destas simbologias. Elas vão se diferir em termos de design, mas na memória do cliente, vão restar muito semelhantes.

Uma identidade visual ou um logotipo deve ter como objetivo sempre a “entrega de uma mensagem”. Não adianta ele ser a coisa mais bonita do mundo. Se não se comunicar com seu público, se não for efetivo nessa tarefa, de nada adianta. O melhor a se fazer é nos desprendermos de pré-concepções e avaliarmos se é válida a utilização de uma balança, por exemplo, na identidade da sua advocacia.

Entram na equação, principalmente, o seu público alvo.

O público alvo é o grupo de potenciais clientes com características comuns, ou seja, são clientes que possuem faixas etárias, sexos, profissões ou até mesmo problemas jurídicos semelhantes.
As questões que devemos fazer aqui são: o seu público alvo é capaz de entender que aquele logotipo diz respeito a um escritório de advocacia? Ou seja, ele é capaz de mesmo sem uma balança, captar que tipo de serviços você presta?

Se sim, há uma boa razão para não utilizar símbolos jurídicos no logotipo.

Mas imagine um advogado atuando em uma região do interior de seu estado, em uma zona rural em que a maioria das pessoas que busca por auxílio previdenciário já beiram os 60 anos, possuem problemas de vista e as que enxergam bem, são semi-analfabetas. Uma balança viria a calhar nessa hora, não?

Tudo depende da sua percepção do seu público. E se você está começando e não tem uma noção inicial das características do seus clientes, é interessante pensar a longo prazo. Visualizar a área futura em que vai atuar de forma mais predominante e avaliar a partir disso.

Como caminhos alternativos e inclinados a lhe proporcionar um logotipo mais exclusivo, estão a utilização de um monograma, ou seja, iniciais mescladas e integradas de uma forma harmônica, que combinadas com fontes e cores, transmitam credibilidade e segurança ao potencial cliente. Como exemplo de uma marca fora do ambiente jurídico, mas para fins reconhecíveis aqui: LG.

Mas também há a possibilidade de utilizar símbolos abstratos (pictogramas) que traduzam as características da sua advocacia ou mesmo, se possível, símbolos relacionados à sua área de atuação. Exemplo: Apple ou Pepsi.

Outra tendência recente tem sido a utilização, principalmente em áreas de atuação que necessitem transmitir conforto e calma, como direito de família e sucessões, de traços manuscritos ao formar as iniciais do escritório. Exemplo: Disney.

Uma linha de design menos utilizada no Brasil, mas que é a principal nos EUA e Europa em firmas de advocacia é a utilização de apenas texto no Logotipo. Isto é, uma tipografia estilizada compõe todo o logotipo, não existindo nenhum símbolo. Como exemplo podemos citar Samsung.

Portanto, você deve avaliar não só seu gosto pessoal, que também é importante, mas a efetividade da comunicação do Logotipo-Público para decidir se seu Logotipo terá ou não símbolos jurídicos.

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